quinta-feira, 18 de novembro de 2010

"O ÚNICO DEFEITO DA MULHER "

Um dia, há alguns anos atrás, eu recebi um texto por email, enviado por algum amigo que agora não lembro,  que chamou muito a minha atenção por se tratar de um texto super inteligente escrito por um homem.
Hoje em dia o que mais ouvimos nas ruas, nos salões de beleza, nos locais frequentados por mulheres é a velha e batida história de relacionamento HOMEM/MULHER.... que diga-se de passagem é assunto para muitos anos mesmo....rsrsrsrs
Tenho algumas amigas que se separaram e conseguiram encontrar novos parceiros, assim como eu, mas tenho amigas que não conseguem se relacionar mais nos dias de hoje porque " falta homem no mercado", ou "estão todos virando homossexuais", ou "eles preferem meninas de 20 anos"....rsrsrsr como se as meninas de 20 anos quisessem alguma coisa com os tigrões de 50....hahahahaha!! muita pretensão, mas deixe que pensem assim..
Na verdade, o texto é de (segundo o email que me mandaram) um redator da agência Loducca chamado Sérgio Gonçalves e vou pedir desculpas se não for, pois não consegui a certeza disso na internet, mas vou pedir a vocês, amigas, que leiam com atenção, pois é um texto que nos delicia:

"Se uma memória restou das festinhas e reuniões de familiares da minha infância, foi a divisão sexual entre os convivas: mulheres de um lado, homens do outro. Não sei se hoje isso ainda ocorre. Sou anti-social ao ponto de não freqüentar qualquer evento com mais de 4 pessoas, o que não me credencia a emitir juízo. Mas era assim que a coisa rolava naqueles tempos.
Tive uma infância feliz: sempre fui considerado esquisito, estranho e solitário, o que me permitia ficar quieto observando a paisagem. Bom, rapidinho verifiquei que o apartheid sexual ia muito além das diferenças anatômicas. A fronteira era determinada pelos pontos de vista, atitude e prioridades.
Explico: no "córner" masculino imperava o embate das comparações e disputas. Meu carro é mais potente, minha TV é mais moderna, meu salário é maior, a vista do meu apartamento é melhor,o meu time é mais forte, eu dou 3 por noite e outras cascatas típicas da macheza latina.
Já no "córner" oposto, respirava- se outro ar. As opiniões eram quase sempre ligadas ao sentir. Falava- se de sentimentos, frustrações e recalques com uma falta de cerimônia que me deliciava. Os maridos preferiam classificar aquele ti-ti-ti como fofoca. Discordo. Destas reminiscências infantis veio a minha total e irrestrita paixão pelas mulheres.
Constatem, é fácil. Enquanto o homem vem ao mundo completamente cru, freqüentando e levando bomba no be-a-ba da vida, as mulheres já chegam na metade do segundo grau.
Qualquer menina de 2 ou 3 anos já tem preocupações de ordem prática. Ela brinca de casinha e aprende a dar um pouco de ordem nas coisas. Ela pede uma bonequinha que chama de filha e da qual cuida, instintivamente, como qualquer mãe veterana. Ela fala em namoro mesmo sem ter uma idéia muito clara do que vem a ser isso. Em outras palavras, ela já chega sabendo.  E o que não sabe, intui.
Já com os homens a historia é outra. Você já viu um menino dessa idade brincando de executivo? Já ouviu falar de algum moleque fingindo ir ao banco pagar as contas? Já presenciou um bando de meninos fingindo estar preocupados com a entrega da declaração do Imposto de Renda? Não, nunca viram e nem verão. Porque o homem nasce, vive e morre uma existência infanto juvenil. O que varia ao longo da vida é o preço dos brinquedos. Aí reside a maior diferença: O que para as meninas é treino para a vida, para os meninos é fantasia, é competição. Então a fuga os acompanha o resto da vida, e não percebe quanto tempo ele perde com seus medos.
Falo sem o menor pudor. Sou assim. Todo homem é assim. Em relação ao relacionamento homem/mulher, sempre me considerei um privilegiado. Sempre consegui enxergar a beleza física feminina mesmo onde, segundo os critérios estéticos vigentes, ela inexistia.
Porque toda mulher é linda. Se não no todo, pelo menos em algum detalhe. E só saber olhar. Todas tem sua graça. E embora contaminado pela irreversível herança genética que me faz idolatrar os ícones de cafajestismo, sempre me apaixonei perdidamente por todas as incautas que se aproximaram de mim. Incautas não por serem ingênuas, mas por acreditarem.... Porque toda mulher acredita firmemente na possibilidade do homem ideal.
E esse é o seu único defeito".

Ótimo, não??!!!

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bom o texto, gostei. Cheguei ao teu blog atraves da pesquisa do Subre em buenos Aires, que amo !(cidade e restaurante). e aí passei por esse texto e pelo jeiot deve ter mais coisas legais. Keep doing ! rsrs.
beijos,

Adnil Cristina Siqueira